sábado, 19 de junho de 2010

Xote



Não é uma dança criada em solo Pernambucano, porém, apesar de não ser uma dança surgida em nosso estado ao longo dos anos se tornou típica e assim conhecida e dançada não só por Pernambucanos (as) como também por todo Nordeste. E diria mais, não só conhecida e divulgada pelo NE como também difundida (através de outras vertentes) para outras regiões do nosso continental país, tal como a região Sul. O Xote não é uma dança uniforme e homogenia, dependendo da região pode variar muito sua execução. Um exemplo dessas variações são as inúmeras maneiras de dançar o Xote. Por exemplo, existe o Xote de Duas Damas; Uma variante do Xote onde o cavalheiro (peão) dança com duas damas, tal coreografia foi muito usada no estado de São Paulo nos anos 20. Há também o Xote Carreirinha, onde os pares correm numa mesma direção, essa vertente é muito popular no Rio Grande do Sul. No Xote das Sete Voltas o próprio nome já diz; o par tem que dar sete voltas no sentido horário e mais sete no sentido anti-horário. Já no Xote do Chico Sapateado os dançarinos se enlaçam pela cintura sapateando muito.

Não vejo o Xote como um ritmo e sim, o vejo como uma dança, pois sendo uma variação do ritmo Forró, o Xote é mais lento e arrastado. Também é chamado de “Arrasta-Pé” No nosso Nordeste, a variação mais dançada do Xote é o famoso “2 pra lá e 2 pra cá”. Até mesmo quem não é desengonçado pra a dança, é possível aprender a dançar o Xote, uma dança fácil porém prazerosa. Nós nordestinos temos mais facilidade em dançar, até porque convivemos desde crianças com o ritmo. Entretanto qualquer pessoa independente da idade e nacionalidade se faz capaz de dançar o Xote. Como diria Luiz ‘Lua’ Gonzaga: “O xote é bom de se dançar...”

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